Consumidores de Ribeirão Preto pagaram mais caro pelos alimentos em abril. Isso porque o valor médio da cesta básica atingiu R$ 760,66, uma alta de 0,77% em relação ao mês de março.
Os dados foram obtidos a partir de uma pesquisa do IEMB-Acirp (Instituto de Economia Maurílio Biagi, da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), realizada no último dia 22.
Conforme os resultados, um trabalhador de Ribeirão Preto, que recebe o salário mínimo líquido de R$ 1.403,85, comprometeu 54,18% da sua renda com alimentação básica – veja os valores por região abaixo.
“Para adquirir os 13 itens avaliados na cesta foram necessárias 119,20 horas de trabalho – quase 1 hora a mais que em março”, explica a Acirp.
Inflação dos alimentos
De acordo com a pesquisa, o tomate italiano liderou os aumentos, com alta de 26,27%, devido ao fim da safra de verão e avanço lento da safra de inverno.
Outros aumentos importantes foram o da farinha de trigo (+9,11%), por conta da baixa oferta doméstica durante a entressafra com maior dependência de importações, e a da batata inglesa (+5,31%), influenciado por chuvas no Sul que limitaram a colheita e a alta procura na Semana Santa.
Além disso, as carnes representaram 43,30% do custo da cesta. Na sequência aparecem frutas/legumes (24,35%), farináceos (19,86%), laticínios (6,08%), leguminosas (3,31%), cereais (2,30%) e óleos (0,80%).
Os dados foram coletados em 14 estabelecimentos comerciais distribuídos pelas cinco regiões da cidade, sendo quatro padarias e 11 supermercados.
Em qual região os alimentos estão mais caros?
O levantamento do IEMB-Acirp mostrou que a zona Oeste de Ribeirão Preto teve o kit de alimentos mais caro. Em contrapartida, a zona Leste apresentou o menor valor.
A variação no valor dos alimentos na região Oeste em relação ao mês passado foi de +3,06% e na Leste, de +4,19%. Confira o ranking dos valores da cesta básica:
- Oeste – R$ 791,57
- Sul – R$ 766,27
- Norte – R$ 761,32
- Centro – R$ 741,89
- Leste – R$ 734,29
Por qual motivo a cesta básica está mais cara?
De acordo com analista do IEMB-Acirp, Lucas Ribeiro, o fator climático e econômico são alguns dos motivos que podem justificar o aumento do preço da cesta básica em Ribeirão Preto.
Alguns itens, como tomate italiano, só devem ter um alívio no preço a partir de junho, quando a safra de inverno deve ampliar a disponibilidade do produto
Ele ainda diz que “a safra recorde esperada para 2025, com destaque para arroz, feijão, milho e soja deve contribuir para a redução dos preços dos alimentos nos próximos meses. A maior oferta desses grãos tende a aliviar a pressão inflacionária no curto prazo”.
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